Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 66(6): 883-894, Nov.-Dec. 2022. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403256

ABSTRACT

ABSTRACT The management of diabetes mellitus (DM) requires maintaining glycemic control, and patients must keep their blood glucose levels close to the normal range to reduce the risk of microvascular complications and cardiovascular events. While glycated hemoglobin (A1C) is currently the primary measure for glucose management and a key marker for long-term complications, it does not provide information on acute glycemic excursions and overall glycemic variability. These limitations may even be higher in some special situations, thereby compromising A1C accuracy, especially when wider glycemic variability is expected and/or when the glycemic goal is more stringent. To attain adequate glycemic control, continuous glucose monitoring (CGM) is more useful than self-monitoring of blood glucose (SMBG), as it is more convenient and provides a greater amount of data. Flash Glucose Monitoring (isCGM /FGM) is a widely accepted option of CGM for measuring interstitial glucose levels in individuals with DM. However, its application under special conditions, such as pregnancy, patients on hemodialysis, patients with cirrhosis, during hospitalization in the intensive care unit and during physical exercise has not yet been fully validated. This review addresses some of these specific situations in which hypoglycemia should be avoided, or in pregnancy, where strict glycemic control is essential, and the application of isCGM/FGM could alleviate the shortcomings associated with poor glucose control or high glycemic variability, thereby contributing to high-quality care.

2.
ACM arq. catarin. med ; 49(4): 86-97, 03/02/2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354404

ABSTRACT

Introdução: A obesidade apresenta elevada prevalência e está associada ao aumento da morbidade e mortalidade. Vários estudos já identificaram impacto negativo da adiposidade em sintomas psicológicos, porém ainda se investiga a relação de causalidade entre estas afecções. Objetivo: Determinar a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos em pacientes com diferentes graus de obesidade. Métodos: Estudo observacional transversal realizado entre 2016 e 2019 por meio da aplicação do questionário Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) em pacientes com obesidade. Resultados: Foram incluídos 47 pacientes no estudo. 14 pacientes com obesidade grau 1 (G1) , 14 pacientes com obesidade grau 2 (G2) e 19 pacientes com obesidade grau 3 (G3). Do total, 37 eram mulheres (78,7%), com média de idade 43±10 anos, 110,6±27,7 kg e índice de massa corporal de 41,8±9,3 kg/m². Entre os participantes, 17 (36,2%) tinham sintomas de ansiedade, sendo 6 (42,9%) do G1, 6 (42,9%) do G2 e 5 (26,3%) do G3, (p=0,511). 16 pacientes (34%) tiveram sintomas depressivos, correspondendo a 5 (35,7%) pacientes no G1, 4 (28,6%) no G2 e 7 (36,8%) no G3, (p=0,874). Uma moderada correlação entre HADS-A e HADS-D foi constatada (r=0,654) (p<0,001). Conclusão: Foram identificadas elevadas taxas de sintomas ansiosos e depressivos entre os pacientes avaliados, dados estes, superiores aos dados da população geral descrito na literatura. Entretanto, não foram identificadas diferenças entre os diferentes graus de obesidade quanto a prevalência de sintomas ansiosos ou depressivos.


Introduction: Obesity has high prevalence and is associated with increased morbidity and mortality. Several studies have already identified negative impact of adiposity on psychological symptoms, but the causal relationship between these conditions is still investigated. Objective: To determine the prevalence of anxious and depressive symptoms in patients with different degrees of obesity. Methods: Cross-sectional observational study conducted between 2016 and 2019 by applying the questionnaire Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) in obese patients. Results: 47 patients were included in the study. 14 patients with grade 1 obesity (G1), 14 patients with grade 2 obesity (G2) and 19 patients with grade 3 obesity (G3). Of the total, 37 were women (78.7%), with a mean age of 43 ± 10 years, 110.6 ± 27.7 kg and body mass index of 41.8 ± 9.3 kg / m². Among the participants, 17 (36.2%) had anxiety symptoms, being 6 (42.9%) from G1, 6 (42.9%) from G2 and 5 (26.3%) from G3, (p = 0.511). 16 patients (34%) had depressive symptoms, corresponding to 5 (35.7%) patients in G1, 4 (28.6%) in G2 and 7 (36.8%) in G3, (p = 0.874). A moderate correlation between HADS-A and HADS-D was found (r = 0.654) (p <0.001). Conclusion: High rates of anxious and depressive symptoms were identified among the patients evaluated, which is higher than the general population data described in the literature. However, no differences were identified between the different degrees of obesity regarding the prevalence of anxious or depressive symptoms.

4.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 63(3): 190-198, May-June 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011166

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To summarize current evidence regarding testosterone treatment for women with low sexual desire. Materials and methods The Female Endocrinology and Andrology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism invited nine experts to review the physiology of testosterone secretion and the use, misuse, and side effects of exogenous testosterone therapy in women, based on the available literature and guidelines and statements from international societies. Results Low sexual desire is a common complaint in clinical practice, especially in postmenopausal women, and may negatively interfere with quality of life. Testosterone seems to exert a positive effect on sexual desire in women with sexual dysfunction, despite a small magnitude of effect, a lack of long-term safety data, and insufficient evidence to make a broad recommendation for testosterone therapy. Furthermore, there are currently no testosterone formulations approved for women by the relevant regulatory agencies in the United States, Brazil, and most other countries, and testosterone formulations approved for men are not recommended for use by women. Conclusion Therefore, testosterone therapy might be considered if other strategies fail, but the risks and benefits must be discussed with the patient before prescription. Arch Endocrinol Metab. 2019;63(3):190-8


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Sexual Dysfunction, Physiological/drug therapy , Testosterone/therapeutic use , Androgens/therapeutic use , Libido/drug effects , Societies, Medical , Testosterone/adverse effects , Testosterone/blood , Practice Guidelines as Topic , Androgens/adverse effects , Androgens/blood
5.
Arq. bras. cardiol ; 109(6,supl.1): 1-31, dez. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-887990

ABSTRACT

Resumo Fundamentação: desde o primeiro posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) sobre diabetes e prevenção cardiovascular, em 2014,1 importantes estudos têm sido publicados na área de prevenção cardiovascular e tratamento do diabetes,2 os quais contribuíram para a evolução na prevenção primária e secundária nos pacientes com diabetes. Ferramentas de estratificação de risco mais precisas, novos fármacos hipolipemiantes e novos antidiabéticos com efeitos cardiovasculares e redução da mortalidade, são parte desta nova abordagem para os pacientes com diabetes. O reconhecimento de que o diabetes é uma doença heterogênea foi fundamental, sendo claramente demonstrado que nem todos os pacientes diabéticos pertencem a categorias de risco alto ou muito alto. Um porcentual elevado é composto por pacientes jovens, sem os fatores de risco clássicos, os quais podem ser classificados adequadamente em categorias de risco intermediário ou mesmo em baixo risco cardiovascular. O presente posicionamento revisa as melhores evidências atualmente disponíveis e propõe uma abordagem prática, baseada em risco, para o tratamento de pacientes com diabetes. Estruturação: perante este desafio e reconhecendo a natureza multifacetada da doença, a SBD uniu-se à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM), e formou um painel de especialistas, constituído por 28 cardiologistas e endocrinologistas, para revisar as melhores evidências disponíveis e elaborar uma diretriz contendo recomendações práticas para a estratificação de risco e prevenção da Doença Cardiovascular (DVC) no Diabetes Melito (DM). As principais inovações incluem: (1) considerações do impacto de novos hipolipemiantes e das novas medicações antidiabéticas no risco cardiovascular; (2) uma abordagem prática, baseada em fator de risco, para orientar o uso das estatinas, incluindo novas definições das metas da Lipoproteína de Baixa Densidade-colesterol (LDL-colesterol) e colesterol não Lipoproteína de Alta Densidade HDL; (3) uma abordagem baseada em evidências, para avaliar a isquemia miocárdica silenciosa (IMS) e a aterosclerose subclínica em pacientes com diabetes; (4) as abordagens mais atuais para o tratamento da hipertensão; e (5) recomendação de atualizações para o uso de terapia antiplaquetária. Esperamos que esta diretriz auxilie os médicos no cuidado dedicado aos pacientes com diabetes. Métodos: inicialmente, os membros do painel foram divididos em sete subcomitês para definirem os tópicos principais que necessitavam de uma posição atualizada das sociedades. Os membros do painel pesquisaram e buscaram no PubMed estudos clínicos randomizados e metanálises de estudos clínicos e estudos observacionais de boa qualidade, publicados entre 1997 e 2017, usando termos MeSH: [diabetes], [diabetes tipo 2], [doença cardiovascular], [estratificação de risco cardiovascular] [doença arterial coronária], [rastreamento], [isquemia silenciosa], [estatinas], [hipertensão], [ácido acetilsalicílico]. Estudos observacionais de baixa qualidade, metanálises com alta heterogeneidade e estudos transversais não foram incluídos, embora talvez tenham impactado no Nível de Evidência indicado. A opinião de especialistas foi usada quando os resultados das buscas não eram satisfatórios para um item específico. É importante salientar que este posicionamento não teve a intenção de incluir uma revisão sistemática rigorosa. Um manuscrito preliminar, destacando recomendações de graus e níveis de evidência (Quadro 1), foi esboçado. Este passo levou a várias discussões entre os membros dos subcomitês, que revisaram os achados e fizeram novas sugestões. O manuscrito foi, então, revisto pelo autor líder, encarregado da padronização do texto e da inclusão de pequenas alterações, sendo submetido à apreciação mais detalhada pelos membros dos comitês, buscando uma posição de consenso. Depois desta fase, o manuscrito foi enviado para a banca editorial e edição final, sendo encaminhado para publicação. Quadro 1 Graus de recomendações e níveis de evidências adotados nesta revisão Grau de recomendação Classe I A evidência é conclusiva ou, se não, existe consenso de que o procedimento ou tratamento é seguro e eficaz Classe II Há evidências contraditórias ou opiniões divergentes sobre segurança, eficácia, ou utilidade do tratamento ou procedimento Classe IIa As opiniões são favoráveis ao tratamento ou procedimento. A maioria dos especialistas aprova Classe IIb A eficácia é bem menos estabelecida, e as opiniões são divergentes Classe III Há evidências ou consenso de que o tratamento ou procedimento não é útil, eficaz, ou pode ser prejudicial Níveis de Evidência A Múltiplos estudos clínicos randomizados concordantes e bem elaborados ou metanálises robustas de estudos clínicos randomizados B Dados de metanálises menos robustas, um único estudo clínico randomizado ou estudos observacionais C Opinião dos especialistas


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Evidence-Based Medicine/standards , Diabetic Cardiomyopathies/prevention & control , Societies, Medical , Brazil , Risk Factors , Risk Assessment , Diabetic Cardiomyopathies/etiology , Hypercholesterolemia/complications , Cholesterol, LDL
6.
J. bras. nefrol ; 39(4): 467-469, Oct.-Dec. 2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-893796

ABSTRACT

Abstract A previously healthy 24 yo male presented with a two-month history of epigastric pain, nausea, vomiting, fatigue and malaise. He reported abuse of different substances, including an injectable veterinary vitamin compound, which contains high doses of vitamin A, D and E, and an oily vehicle that induces local edema and enhances muscle volume. Serum creatinine was 3.1 mg/dL, alanine transaminase 160 mg/dL, aspartate transaminase 11 mg/dL, total testosterone 23 ng/dL, 25-OH-vitamin D >150 ng/mL (toxicity >100), 1,25-OH-vitamin D 80 pg/mL, vitamin A 0.7 mg/dL, parathormone <3 pg/mL, total calcium 13.6 mg/dL, 24-hour urinary calcium 635 mg/24h (RV 42-353). A urinary tract ultrasound demonstrated signs of parenchymal nephropathy. The diagnosis was hypercalcemia and acute renal failure secondary to vitamin D intoxication. He was initially treated with intravenous hydration, furosemide and prednisone. On the fifth day of hospitalization a dose of pamidronate disodium was added. The patient evolved with serum calcium and renal function normalization. Thirty days later he presented normal clinical and laboratory tests, except 25-OH-vitamin D that was persistently increased (107 ng/mL), as it may take several months to normalize. This case report is a warning of the risks related to the use of veterinary substances for aesthetics purposes.


Resumo Um paciente de 24 anos do sexo masculino, previamente hígido, apresentou-se com uma história de dois meses de dor epigástrica, náuseas, vômitos, fadiga e mal-estar. Ele relatava abuso de diferentes substâncias, incluindo um composto vitamínico veterinário injetável contendo altas doses de vitamina A, D e E, e um veículo oleoso que induz edema local com aumento de volume muscular. A creatinina sérica estava 3,1 mg/dL, alanina transaminase 160 mg/dL, aspartato transaminase 11 mg/dL, testosterona total 23 ng/dL, 25-OH-vitamina D > 150 ng/mL (toxicidade > 100), 1,25-OH-vitamina D 80 pg/mL, vitamina A 0,7 mg/dL, paratormônio < 3 pg/mL, cálcio total 13,6 mg/dL, cálcio urinário de 24h 635 mg/24h (VR 42-353). Uma ultrassonografia do trato urinário demonstrou sinais de nefropatia parenquimatosa. O diagnóstico foi hipercalcemia e insuficiência renal aguda secundária a intoxicação por vitamina D. Ele foi tratado inicialmente com hidratação intravenosa, furosemida e prednisona. No quinto dia de hospitalização uma dose de pamidronato dissódico foi adicionada. O paciente evoluiu com normalização do cálcio sérico e da função renal. Trinta dias depois ele apresentou testes clínicos e laboratoriais normais, exceto a 25-OH-vitamina D que estava persistentemente elevada (107 ng/mL), já que ela pode demorar vários meses para normalizar. Este relato de caso é um alerta aos riscos relacionados ao uso de substâncias veterinárias para fins estéticos.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Vitamin A/adverse effects , Vitamin D/adverse effects , Vitamin E/adverse effects , Veterinary Drugs/adverse effects , Acute Kidney Injury/chemically induced , Hypercalcemia/chemically induced , Vitamins/adverse effects , Acute Kidney Injury/complications , Hypercalcemia/complications
8.
ACM arq. catarin. med ; 45(1): 23-36, jan. - mar. 2016. Tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1962

ABSTRACT

Introdução: Deficiência de vitamina D é reconhecida hoje como pandemia e fator de impacto no desenvolvimento de várias doenças, sendo recentemente relacionada à fisiopatologia da obesidade e da síndrome metabólica. Objetivos: Analisar os níveis séricos de vitamina D em pacientes obesos em avaliação pré-operatória para cirurgia bariátrica correlacionando-os com variáveis clínicas, laboratoriais e epidemiológicas. Métodos: Estudo observacional transversal, com 170 pacientes obesos grau 2 e 3 avaliados no ambulatório de cirurgia bariátrica do HU-UFSC em 2013. Foram coletados dados clínicos, epidemiológicos, antropométricos e laboratoriais. Resultados: A média de idade foi de 40 ± 10 anos, sendo a maioria do sexo feminino, caucasiana e habitante do litoral. O peso e o IMC médios foram 126,0 ± 24,2 kg e 48,0 ± 7,1 kg/m² respectivamente. As comorbidades mais prevalentes foram diabetes mellitus tipo 2 (24,7%) e hipertensão arterial sistêmica (55,3%). A média dos níveis de 25(OH)-vitamina D foi de 26,3 ± 8,4 ng/mL. Deficiência e insuficiência de vitamina D foram encontrados em 23,5 e 45,3% dos pacientes, respectivamente. Não houve correlação significativa entre os níveis de vitamina D e as demais variáveis estudadas, exceto o cálcio corrigido para a albumina. Conclusão: Os pacientes obesos em avaliação para cirurgia bariátrica neste serviço apresentam alta prevalência de deficiência/insuficiência de vitamina D. Estes níveis apresentaram correlação negativa estatisticamente significativa com o cálcio sérico corrigido, mas não com as demais variáveis estudadas.


Background: Vitamin D deficiency nowadays is recognized as a pandemic and important factor for development of a variety of diseases. It has been recently related to the physiopathology of obesity and metabolic syndrome. Objectives: To analyze serum levels of vitamin D in obese patients on preoperative evaluation for bariatric surgery and correlate them to clinical, laboratory and epidemiological variables. Methods: Cross-sectional observational study, including 170 patients with grade 2 and 3 obesity evaluated at the obesity outpatient clinic of the University Hospital (HU-UFSC) in 2013. Clinical, epidemiological, anthropometric and laboratory data were collected. Results: Mean age was 40 ± 10 years, the majority was females, Caucasian and living on the coast. Average weight and BMI were 126.0 ± 24.2 kg e 48.0 ± 7.1 kg/m² respectively. The most prevalent comorbidities were type 2 diabetes mellitus (24.7%) and hypertension (55.3%). Mean serum level of 25(OH)-vitamin D was 26.3 ± 8.4 ng/mL. Vitamin D deficiency and insufficiency were found in 23.5 and 45.3% of patients, respectively. There was no significant correlation between serum vitamin D levels and variables analyzed in this study, except albumin-corrected serum calcium. Conclusion: Obese patients evaluated for bariatric surgery in this service present a high prevalence of vitamin D deficiency/insufficiency. These levels were significantly negatively correlated with albumin-corrected serum calcium, but not with the other studied variables.

9.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 13(1)abr. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-749218

ABSTRACT

OBJETIVO: Diabetes mellitus é uma doença crônica prevalente, associada a inúmeras complicações. A neuropatia periférica diabética é a mais comum, acometendo 50% dos diabéticos, mas muitas vezes não é diagnosticada. Por cursar com insensibilidade distal e alterações arquiteturais dos pés, predispõe a úlceras, podendo culminar no pé diabético com risco de amputação. O diabetes mellitus é responsável por 70% das amputações de membros, que poderiam ser prevenidas com o diagnóstico precoce da neuropatia periférica diabética. Sugere-se avaliar o grau de neuropatia em diabéticos por meio de escores, visando homogeneizar o diagnóstico, quantificar a prevalência e promover medidas preventivas. MÉTODOS: Realizou-se entrevista, exame físico e coleta de dados de diabéticos atendidos ambulatorialmente, para pontuação e qualificação no Escore de Sintomas Neuropáticos e no Escore de Comprometimento Neuropático, validados na língua portuguesa para avaliar neuropatia periférica diabética, além de análise das características clínicas e epidemiológicas associadas. RESULTADOS: Foram incluídos 116 pacientes, constatando-se neuropatia periférica diabética em 31,9%. Houve correlação significativa de neuropatia periférica diabética coma idade dos pacientes, mas não com as demais variáveis clínicas e laboratoriais. Os pacientes avaliados apresentaram médias de idade de 55±15 anos e tempo de diabetes de 14,8±10,9 anos, sendo predominantemente caucasianos, mulheres e portadores de diabetes mellitus tipo 2. Eram hipertensos 67,2% e 42,2%, obesos. CONCLUSÃO: A prevalência encontrada corrobora a literatura, embora poucos estudos tenham utilizado critérios similares para diagnosticar neuropatia periférica diabética. Empregando os escores padronizados, de baixo custo e fácil aplicação possibilitamos o diagnóstico precoce e embasado dessa entidade, sendo possível, com isso, reduzir a prevalência de graves complicações do pé diabético e disseminar informações a respeito.


OBJECTIVE: Diabetes mellitus is a prevalent chronic disease, associated with numerous complications. Diabetic peripheral neuropathy is the most common, affecting 50% of diabetics, although is often not diagnosed. Presenting with distal numbness and architectural alterations of the feet, it predisposes ulcers and may culminate in diabetic foot at risk for amputation. Diabetes mellitus is responsible for 70% of limb amputations, which could be prevented with early diagnosis of diabetic peripheral neuropathy. This study aims to evaluate the degree of neuropathy in diabetics through validated scores, in order to standardize the diagnosis, quantify the prevalence and promote preventive actions. METHODS: We performed an interview, physical examination and data collection of diabetic outpatients, for rating in the Neuropathy Symptom Score and the Neuropathy Disability Score, validated in Portuguese, to assess diabetic peripheral neuropathy, in addition to analysis of clinical and epidemiological associated characteristics. RESULTS: We included 116 patients and diabetic peripheral neuropathy was found in 31.9%. There was significant correlation diabetic peripheral neuropathy with age, but not with other clinical and laboratory variables. The mean age was 55±15 years, diabetes duration was 14.8±10.9 years and patients were predominantly Caucasian, women and had type 2 diabetes mellitus. Of the patients, 67.2 % were hypertensive and 42.2% obese. CONCLUSION: The prevalence found is supported by previous data, although few studies have used similar criteria to diagnose diabetic peripheral neuropathy. Employing the standard scores, of low cost and easy implementation, we enable early and accurate diagnosis of this condition, allowing to reduce the prevalence of severe diabetic foot complications and spread information about it.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Diabetes Complications/diagnosis , Diabetes Mellitus , Peripheral Nervous System Diseases/diagnosis , Practice Guidelines as Topic , Diabetic Foot/diagnosis
10.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 36(3): 206-212, Jul-Sep/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-718440

ABSTRACT

Objective: To evaluate the validity and utility of the Hamilton Rating Scale for Depression (HAM-D), Beck Depression Inventory (BDI), and Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) as screening tools for depression after severe traumatic brain injury (TBI). Methods: Forty-six consecutive survivors of severe TBI were evaluated at a median of 15 months after injury. Receiver operating characteristic (ROC) analysis was performed using HAM-D, BDI, and HADS as predictors, and the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I) as gold standard. Results: The area under the curve (AUC) for HAM-D was 0.89, and the optimal cutoff point was 7 (sensitivity 92.9%, specificity 78.1%); for the BDI, the AUC was 0.946 and the optimal cutoff point was 14 (sensitivity 92.3%, specificity 96.7%); for the HADS, the AUC was 0.947 and the optimal cutoff point was 9 (sensitivity 100%, specificity 80.7%); and for the HADS depression subscale, the AUC was 0.937 and the optimal cutoff point was 6 (sensitivity 92.9%, specificity 83.9%). There were no statistically significant differences among the AUCs. Conclusion: Our findings support a high validity and utility for the HAM-D, BDI, and HADS as screening tools for depression in patients with severe TBI, without major changes in standard cutoff points. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Brain Injuries/psychology , Depressive Disorder/diagnosis , Depressive Disorder/etiology , Psychiatric Status Rating Scales/standards , Age Factors , Area Under Curve , Confidence Intervals , Mass Screening/methods , Prospective Studies , Psychometrics , Surveys and Questionnaires/standards , Reference Values , Reproducibility of Results , Sensitivity and Specificity , Sex Factors
11.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 36(3): 213-219, Jul-Sep/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-718445

ABSTRACT

Objective: To evaluate predictors of non-return to work (nRTW) among social, demographic, clinical, and psychiatric variables after severe traumatic brain injury (TBI) in a cohort of Brazilian patients. Methods: Prospective study. Forty-three community-dwelling individuals treated at a Level I trauma center at the time of TBI were evaluated 18 months after trauma. Measures included DSM-IV-TR criteria for personality changes after TBI and Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I) to assess psychiatric diagnosis. Hospitalization variables included Glasgow Coma Scale scores, pupil examination findings, associated limb trauma, Marshall computed tomography classification, and blood glucose levels. Results: After multiple logistic regression analysis, only the diagnosis of personality changes was found to be independently associated with nRTW, with an adjusted odds ratio of 10.92 (p = 0.02, 95% confidence interval 1.41-84.28). Conclusions: In this study, personality changes were an independent predictor of nRTW after severe TBI. Ways to predict risk factors associated with personality changes after severe brain injury could aid in identification of early and effective interventions that might ease the burden associated with this condition. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Brain Injuries/complications , Personality Disorders/etiology , Return to Work/statistics & numerical data , Brazil , Glasgow Coma Scale , Odds Ratio , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Psychiatric Status Rating Scales , Psychotropic Drugs/therapeutic use , Return to Work/psychology , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Statistics, Nonparametric
12.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(2): 153-161, 03/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-709337

ABSTRACT

Environmental agencies have identified a growing number of environmental contaminants that have endocrine disrupting activity, and these can become a major public health problem. It is suggested that endocrine disruptors could account for the higher-than-expected increase in the prevalence of some non-communicable diseases, such as obesity, diabetes, thyroid diseases, and some cancers. Several endocrine Disrupting Chemicals (EDCs), such as pesticides, bisphenol A, phthalates, dioxins, and phytoestrogens, can interact with the female reproductive system and lead to endocrine disruption. Initially, it was assumed that EDCs exert their effects by binding to hormone receptors and transcription factors, but it is currently known that they may also alter the expression of enzymes involved in the synthesis or catabolism of steroids. Biomonitoring studies have identified these compounds in adults, children, pregnant women, and fetuses. Among the diseases of the female reproductive tract associated with EDCs exposure are the following: precocious puberty, polycystic ovary syndrome, and premature ovarian failure. The different populations of the world are exposed to a great number of chemicals through different routes of infection; despite the various available studies, there is still much doubt regarding the additive effect of a mixture of EDCs with similar mechanisms of action.


As diversas agências de controle ambiental têm identificado um crescente número de contaminantes ambientais que apresentam atividade de desregulador endócrino e estes poderão se tornar um dos maiores problemas de saúde pública. Sugere-se que os Desreguladores Endócrinos (EDCs) poderiam justificar o aumento na prevalência de algumas doenças não transmissíveis acima do esperado, como, por exemplo, obesidade, diabetes, doenças tireoidianas e alguns tipos de cânceres. Vários EDCs, como pesticidas, bisfenol A, ftalatos, dioxinas e fitoestrógenos, podem interagir com o sistema reprodutivo feminino e levar à desregulação endócrina. Inicialmente, supunha-se que os EDCs exercessem seus efeitos através da ligação com receptores hormonais e fatores de transcrição, mas, atualmente, sabe-se que também podem alterar a expressão de enzimas envolvidas na síntese ou no catabolismo dos esteroides. Estudos de biomonitoramento têm identificado esses compostos em adultos, crianças, gestantes e em fetos. Entre as patologias do trato reprodutor feminino associadas à exposição aos EDCs, destacam-se: puberdade precoce, síndrome dos ovários policísticos e falência ovariana prematura. As diversas populações estão expostas a um grande número de substâncias químicas, através de diferentes vias de contaminação. Apesar dos diferentes estudos disponíveis, ainda permanece uma grande dúvida sobre o efeito aditivo de uma mistura de EDCs com similar mecanismo de ação.


Subject(s)
Animals , Female , Humans , Mice , Pregnancy , Disorders of Sex Development/chemically induced , Endocrine Disruptors/toxicity , Environmental Exposure/adverse effects , Ovarian Diseases/chemically induced , Dioxins/toxicity , Pesticides/toxicity , Puberty, Precocious/chemically induced
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(2): 97-107, 03/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-709340

ABSTRACT

Hirsutism is defined as excessive terminal hair growth in androgen-dependent areas of the body in women, which grows in a typical male distribution pattern. Hirsutism is a common clinical problem in women, and the treatment depends on the cause. The condition is often associated with a loss of self-esteem. Hirsutism reflects the interaction between circulating androgen concentrations, local androgen concentrations, and the sensitivity of the hair follicle to androgens. Polycystic ovary syndrome and idiopathic hirsutism are the most common causes of the condition. A woman’s history and, physical examination are particularly important in evaluating excess hair growth. The vast majority of women with hirsutism have the idiopathic variety, and the diagnosis is made by exclusion. Serum testosterone level > 200 ng/dL is highly suggestive of adrenal or ovarian tumor. Treatment of hirsutism should be based on the degree of excess hair growth presented by the patient and in the pathophysiology of the disorder. Treatment includes lifestyle therapies, androgen suppression, peripheral androgen blockage, and cosmetic treatments. The current review discusses definition, pathogenesis, physiopathology, differential diagnosis, diagnostic strategies, and treatment.


O hirsutismo é definido como o excesso de crescimento terminal de pelos em áreas dependentes de andrógenos no corpo de mulheres, com crescimento em um padrão de distribuição tipicamente masculino. O hirsutismo é um problema clínico comum em mulheres, e o tratamento depende da causa. A condição está geralmente associada com a perda de autoestima. O hirsutismo reflete a interação entre as concentrações de andrógenos circulantes, concentrações locais de andrógenos e a sensibilidade do folículo capilar aos androgênios. A síndrome dos ovários policísticos e o hirsutismo idiopático são as causas mais comuns do transtorno. O histórico e o exame físico são particularmente importantes na avaliação do excesso de crescimento de pelos. A maioria das mulheres com hirsutismo possui a variedade idiopática, e o diagnóstico é feito por exclusão. Uma concentração sérica de testosterona > 200 ng/dL é altamente sugestiva de tumor ovariano ou de adrenal. O tratamento do hirsutismo deve ser baseado no nível de excesso de crescimento dos pelos e a fisiopatologia do transtorno. O tratamento inclui alterações no estilo de vida, supressão de andrógenos, bloqueio periférico de andrógenos e tratamentos cosméticos. A presente revisão discute definição, patogênese, fisiopatologia, diagnóstico diferencial e estratégias de diagnóstico e tratamento.

14.
Clin. biomed. res ; 34(4): 374-380, 2014. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-834480

ABSTRACT

Introdução: A obesidade é uma das doenças mais prevalentes da atualidade, carregando consigo comorbidades e complicações importantes. O bypass gástrico em Y de Roux (GYR) é o tratamento cirúrgico para obesidade mais realizado em nível mundial. O presente estudo visa avaliar o peso e o perfil metabólico pré e pós-operatório de pacientes que realizaram GYR no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC). Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, com pacientes submetidos a GYR no ano de 2012 no HU-UFSC. Foram avaliados os dados antropométricos e o perfil metabólico no pré-operatório e em três momentos distintos no primeiro ano de pós-operatório. Resultados: Foram incluídos 58 pacientes, a maioria mulheres (87%), com média de peso de 122,15 ± 17,26 kg e IMC de 47,14 ± 5,90 kg/m2 . Quinze pacientes (25,8%) apresentavam diabetes. O peso e IMC ao final do acompanhamento foram de 78,05 ± 13,53 kg e 30,39 ± 4,58 kg/m2 , respectivamente, sendo o percentual de perda de peso de 35,96 ± 7,20%. Houve diminuição significativa da glicemia de jejum (111,29 ± 32,92 vs. 88,12 ± 11,92 mg/dL) e melhora do perfil lipídico. Entre os pacientes diabéticos, observou-se queda na HbA1c (7,60 ± 1,42 vs. 5,81 ± 0,67%), e o percentual de pacientes que apresentavam HbA1c menor que 6,5% passou de 57,1 para 91,3%. Conclusão: Os resultados do estudo demonstram que o GYR em nosso meio resultou em significativa perda de peso e melhora do perfil metabólico, tanto em pacientes diabéticos quanto em não diabéticos.


Introduction: Obesity is currently one of the most prevalent diseases, being associated with significant comorbidities and complications. Roux-en-Y gastric bypass (RYG) is the most frequently performed surgical procedure for the treatment of obesity worldwide. This study aimed to evaluate the weight and metabolic profile of patients before and after RYG at the University Hospital of Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC). Methods: This is a retrospective cohort study, with patients who underwent RYG in 2012 at HU-UFSC. Anthropometric data and metabolic profile were evaluated preoperatively and at three different time points in the first year postoperatively. Results: Fifty-eight patients were included, mostly women (87%), with an average weight of 122.15 ± 17.26 kg and BMI of 47.14 ± 5.90 kg/m2 . Fifteen patients (25.8%) had diabetes. The weight and BMI at the end of follow-up were 78.05 ± 13.53 kg and 30.39 ± 4.58 kg/m2 , respectively, and the percentage of weight loss was 35.96 ± 7.20%There was a significant decrease in fasting blood glucose (111.29 ± 32.92 vs. 88.12 ± 11.92 mg/dL) and an improvement of lipid profile. Among diabetic patients, we observed a decrease in HbA1c (7.60 ± 1.42 vs. 5.81 ± 0.67%), and the percentage of patients who had an HbA1c of less than 6.5% increased from 57.1 to 91.3%. Conclusions: The results of the study show that in our environment the GYR led to a significant weight loss and improved the metabolic profile of both diabetic and non-diabetic patients.


Subject(s)
Humans , Adult , Anastomosis, Roux-en-Y , Metabolism , Obesity/therapy , Blood Glucose , Body Mass Index , Follow-Up Studies , Glycated Hemoglobin , Lipid Metabolism , Postoperative Period , Preoperative Period , Weight Loss
15.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-712271

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A síndrome do ovário policístico é uma desordem metabólica complexa que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, sendo uma das alterações endocrinológicas mais comuns. Para a avaliação e o acompanhamento clínico das pacientes, dispõem-se de alguns exames laboratoriais e de ferramentas como o índice de massa corporal, o Homeostasis Model Assessment e, o mais recente deles, o Lipid Accumulation Product. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil clínico-epidemiológico das pacientes do Ambulatório de Endocrinologia e Metabologia do Hospital Universitário da Universidade de Santa Catarina e avaliar a utilização do índice Lipid Accumulation Product. MÉTODOS: Foram coletados dados clínicos e laboratoriais de 28 pacientes com síndrome do ovário policístico atendidas nos anos de 2010 e 2011. Foram aplicados os cálculos de índice de massa corporal, Homeostasis Model Assessment e Lipid Accumulation Product e foi realizada análise estatística das variáveis. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 29 anos e menarca, em média, aos 12 anos de idade. A pesquisa mostrou perfil metabólico anormal da população analisada, com alteração de quase todos os parâmetros metabólicos, como hemoglobina glicada média de 6,7±1,4%, colesterol total de 202,4±27,5mg/dL, triglicerídeos de 151,1±160,5mg/dL, o que implica maior risco de doença cardiovascular. O Lipid Accumulation Product apresentou maior número de associações significativas com as variáveis estudadas, estando relacionado a colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos e glicemia de jejum, o que mostra que pode se tratar de um bom método de avaliação metabólica das pacientes. CONCLUSÃO: É necessária uma abordagem multidisciplinar e direcionada aos fatores de risco cardiovasculares em pacientes com síndrome do ovário policístico a fim de minimizar as complicações em longo prazo...


BACKGROUND AND OBJECTIVE: The polycystic ovary syndrome is a complex metabolic disorder that affects about 10% of women at reproductive age, thus being one of the most common endocrine abnormalities. For medical evaluation and monitoring of the patients we have some laboratory tests and tools such as body mass index, Homeostasis Model Assessment and, most recently, Lipid Accumulation Product. The objective of this study was to analyze the clinical and epidemiological profile of the patients from the Endocrinology and Metabolism Clinic from Hospital Universitário of Universidade de Santa Catarina, and to evaluate the use of Lipid Accumulation Product index. METHODS: Clinic and laboratory data were collected from 28 patients with polycystic ovary syndrome in the years 2010 and 2011. Body mass index, Homeostasis Model Assessment and Lipid Accumulation Product were calculated and the variables were analyzed statistically. RESULTS: Patients presented mean age of 29 years and menarche on average when they were 12 years old. The research showed abnormal metabolic profile of the surveyed population, with almost all the metabolic parameters altered, such as mean glycosylated hemoglobin of 6.7±1.4%, total cholesterol of 202.4±27.5mg/dL, and triglycerides of 151.1±160.5mg/dL, which implies a higher risk for cardiovascular disease. Lipid Accumulation Product had the greatest number of significant correlations with the variables studied, being related to total cholesterol, LDL cholesterol, triglycerides and fasting glucose, what shows that it can be a good method for evaluating patients metabolically. CONCLUSION: A multidisciplinary approach is necessary, directed to cardiovascular risk factors in patients with polycystic ovary syndrome in order to minimize long-term complications...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Body Mass Index , Hyperandrogenism , Insulin Resistance , Lipid Metabolism , Polycystic Ovary Syndrome
16.
ACM arq. catarin. med ; 39(4)out.-dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-664887

ABSTRACT

Introdução: O eixo hipotálamo-hipófise pode sofrer alterações no traumatismo crânio-encefálico (TCE), com consequente hipopituitarismo. A deficiência hormonal mais comum nesses casos é do hormônio de crescimento (GH). O presente estudo pretende avaliar o eixo somatotrófico em pacientes vítimas de TCE grave, ocorridos entre os anos de 2000 a 2004, na região da grande Florianópolis (SC). Métodos: Após avaliação clínica dos pacientes (n=30) com história prévia de TCE grave(Escala de Coma de Glasgow igual ou inferior a 8), foi realizada dosagem de GH basal e IGF-I (Insulin-like growth factor-I). Resultados: Dos 30 pacientes avaliados, 73,3% eram homens e 26,7% mulheres. As principaiscausas de TCE foram acidentes automobilísticos (63,3%) e quedas (23,3%). Onze pacientes (36,7%) apresentaram GH baixo e todos eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes com GH baixo foi 31,6anos. Seis pacientes (20%) apresentaram IGF-I baixo, sendo 04 homens e 02 mulheres. A média de idade foi de 46,5 anos. O tempo médio entre o TCE e a avaliação clínica e laboratorial para o GH e IGF-I foi de aproximadamente 5 anos. Conclusão: Dos pacientes estudados, 1 em cada 5 apresentou IGF-I diminuído, o que pode representar um indício de Deficiência de Hormônio de Crescimento (DGH). Neste grupo de pacientes, é necessário um teste de estímulo com baixo risco de convulsão, como o GHRH-arginina, que não é disponível no nossomeio, para confirmar o diagnóstico de DGH e justificar a reposição de somatotropina humana.


Background: The axis hypothalamo-pituitary can be affected in traumatic brain injuries (TBI), with hypopituitarism as a consequence. The most common hormonal deficiency in these cases is growth hormone deficiency(GHD). This study intends to evaluate the GHD in patients who suffered severe TBI that occurred between 2000 and 2004, in Florianópolis and surrounding area (SC). Methods: After a clinical evaluation of the patients(n=30) with previous history of severe TBI (Glasgow Scale or 8), it was carried out an evaluation of the somatotrophic axis by dosing GH and IGF-I. Results: Of the 30 patients, 73,3% (n=22) were men and 26,7% (n=08) were women. The most prevalent causes of TBI were car and motorcycle accidents (63,3%) and falls (23,3%). According to the laboratorial evaluation, 11 (36,7%) patients presented low GH and all of them were men. The mean age of the patients with low GH was 31,6 years and the majority had between 14 and 30 years. Six (20%) patients had low IGF-I and 4 were men and 2 were women. The mean age was 46,5 years and 66,7% (n=04) had between 31 and 45 years. The time between TBI and clinical and laboratorial evaluation for GH and IGF-Iwas approximately 5 years. Conclusions: In this study, one in every 5 patients presented a low value of IGF- 1, which may represent Growth Hormone Deficiency (GHD). Therefore, it is necessary to perform a test with low risk of developing convulsion to confirm the diagnosis of GHD (like GHRH-Arginine) in these subjects, that is not available in our health system. The recognization and proper treatment of GHD may positively influence directly the improvement of TBI and offer a better quality of life for these patients.

17.
ACM arq. catarin. med ; 39(2)abr.-jun. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-664856

ABSTRACT

Objetivo: O objetivo da pesquisa foi determinar o perfil clínico epidemiológico dos pacientes com câncer diferenciado de tireoide atendidos no Hospital Universitário de Florianópolis (HU-UFSC). Métodos: Tratou-se de estudo descritivo, realizado através da análise de prontuários. Incluídos pacientes com diagnóstico de câncer diferenciado de tireoide, em acompanhamento no Serviço de Endocrinologia de Hospital Universitário em consulta de setembro de 2009 a fevereiro de 2010. Considerou-se: idade ao diagnóstico, sexo, história familiar de câncer de tireoide, citologia pré-operatória (PAAF), histologia, tamanho tumoral,tipo de tireoidectomia; dose de I131, PCI (pesquisa de corpo inteiro), diagnóstico de hipoparatireoidismo póscirúrgico, níveis de tireoglobulina, anticorpo anti-tireoglobulina e TSH. Resultados: Foram avaliados 50 pacientes, sendo 92% mulheres. A média de idade foi de 48,5 anos. A prevalência de carcinoma papilífero e folicular foi de 92% e 8%, respectivamente. Hipoparatireoidismo ocorreu em 20% dos pacientes, sendo 8% permanente. Detectou-se evidência de doença ativa em 24% dos pacientes. Conclusões: Em nosso meio, o câncer de tireoide diferenciado é mais frequente em mulheres, sendo o papilífero o mais comum. O hipoparatireoidismo pós-cirúrgico definitivo é uma complicação importante encontrada em 8% dos casos.


Objective: The research aimed to determine the clinical and epidemiological profile in patients with differentiated thyroid cancer assisted at the University Hospital (HU-UFSC). Methods: The study was descriptive study by analysis of medical records. Included patients with differentiated thyroid cancer and followed at the Endocrinology Service of University Hospital from September 2009 to February 2010. Was considered: age at diagnosis, sex, family history of thyroid cancer, preoperative thyroid aspiration cytology, histology, tumor size, type of thyroidectomy, the dose of I131, whole body scan, post-surgical hypoparathyroidism, thyroglobulin, antithyroglobulin antibodies and TSH level. Results: We evaluated 50 patients, 92% women. The mean age was 48.5 years. The prevalence of papillary and follicular carcinoma was 92% and 8% respectively. Hypoparathyroidism occurred in 20% of patients, 8%permanent. Was detected evidence of active disease in 24% of patients. Conclusions: In our research, differentiated thyroid cancer is more common in women, with the papillary the most common. The post-surgical hypoparathyroidism is an important complication found in 8% of cases.

18.
ACM arq. catarin. med ; 38(4)out.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-664870

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência de adesãomedicamentosa aos antidiabéticos orais (ADO) emindivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2), suarelação com variáveis sociodemográficas, clínicas,laboratoriais e com outros métodos indiretos utilizadospara inferir adesão.Método: Estudo observacional, descritivo,apresentando dois cortes transversais com 25 a 50 diasde intervalo, em 36 pacientes em tratamento com ADOhá mais de 2 meses nos ambulatórios do HU-UFSC.Entre as entrevistas, realizou-se a contagem doscomprimidos ADO utilizados. Os pacientes foramconsiderados aderentes quando houve o uso de 80% a110% dos comprimidos prescritos. Foram avaliados dadossociodemográficos, clínicos e antropométricos, exameslaboratoriais, relato de adesão (auto-afirmação e testede Morisky), controle glicêmico e conhecimento sobreADO em uso.Resultados: Metade dos pacientes aderiu aotratamento. A adesão não apresentou relação com fatoressociodemográficos ou com relato dos pacientes. A máadesão foi associada com história de uso de álcool(p=0,045), tratamento há menos de 2 anos (p=0,0029) edesconhecimento dos ADO em uso (p=0,04). Adequadaadesão medicamentosa foi associada com média depressão arterial (PA) até 130/80 mmHg (p=0,044),glicemia capilar casual com valor máximo até 140 mg/dL (p=0,018), valor de hemoglobina glicada (HbA1c) até7% (p=0,044) e até 8% (p=0,0008).Conclusão: O tratamento medicamentoso apresentaalta taxa de má-adesão. Tempo de tratamento, históriade etilismo e controle da PA influenciam a adesãomedicamentosa. Ao contrário do relato de adesão,conhecimento sobre medicação em uso, valores deHbA1c e glicemias capilares são métodos indiretos quese associam com adesão medicamentosa.


Objective: To identify, in patients with diabetesmellitus type 2, the prevalence of adherence to oralantidiabetic drugs (OAD) therapy and relate it with socialdemographic,clinical and laboratorial aspects, as wellas with other indirect methods of adherence measure.Method: Observational, descriptive and crosssectionalstudy with 36 patients who were undergoingtreatment for at least 2 months, at clinics from HU-UFSC.The method used was pill counts between two interviewsdistanced 25 to 50 days. Patients with use of 80% to110% of prescribed pills were classified as adherents.The study analyzed social-demographic, clinical,anthropometric and laboratorial variables, adherencereport (self-report and Morisky et al. test), glicemiccontrol and OAD knowledge.Results: Half of the patients were adherent totreatment. There were no significant differences betweenadherence and social-demographic variables. History ofalcohol consumption was related with poor adherence(p=0,045), as well as use of OAD for less than 2 years(p=0,0029) and ignoring OAD names (p=0,04). Greateradherence was identified in patients with mean of bloodpressure (BP) until 130/80 mmHg (p=0,044), maximumcasual capillary glucose until 140 mg/dL and glycatedhemoglobin values less than 7% (p=0,044) and less than8% (p=0,0008).Conclusions: There is a high rate of non-adherenceto OAD therapy. Years of treatment, history of alcoholconsumption and BP control interfere in adherence.Knowledge of OAD?s names, values of glycatedhemoglobin and casual capillary glucose are indirectmethods associated with adherence.

19.
ACM arq. catarin. med ; 38(4)out.-dez. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-664874

ABSTRACT

Introdução: O infarto muscular do diabético ocorre,frequentemente, associado à nefropatia, neuropatia eretinopatia. Apresenta-se com dor e edema súbito, emgeral na coxa. O diagnóstico é feito pela associação doquadro clínico à ressonância magnética (RNM). Apesarde complicação rara associada ao diabetes mellitus(DM), possui importância clínica, ao fazer diagnósticodiferencial com várias doenças como: piomiosite,trombose venosa profunda, fasceíte necrotizante,tumores, hematoma e distensão muscular.Caso Clínico: J.O, masculino, negro, 52 anos,sabidamente diabético e hipertenso, chega ao Serviçode Emergência do HU-UFSC queixando-se de dorprogressiva e edema de coxa direita há 10 dias. Ecografiade coxa evidenciou aumento da ecogenicidade muscularanterior e medial, com disposição linear de líquido entreos músculos e com associação de derrame articular emjoelho direito. A ressonância magnética mostrou aumentodo sinal global em ambas as coxas, principalmente emquadríceps direito. Havia presença de líquido subfacialenvolvendo os músculos dos quadríceps femoral esartórios. Essas alterações sugeriam isquemia musculardifusa de coxas, notando-se área de necrose, por infartomuscular no vasto medial direito. Foi feito um curso desete dias de antibioticoterapia empírica associada àanalgesia e repouso, resultando na melhora da dor.Conclusão: Apesar do acometimento atípico musculardifuso, bilateral e derrame articular associado, o diagnósticode infarto muscular foi confirmado pelo quadro clínico eimagem. O tratamento baseado em repouso, analgesia econtrole do DM, indicado pela literatura, foi eficaz.


Introduction: Diabetic muscular infarction occurs,usually, in conjunction with nephropathy, neuropathy andretinopathy. It presents with acute pain and edema, mostlyin the thigh. Diagnosis is made by clinical findingsassociated to magnetic resonance imaging patterns.Although it is a rare complication associated with diabetesmellitus (DM), it carries a high clinical relevance, beinga differential diagnosis with pyomyositis, deep venousthrombosis, necrotizing fasciitis, tumors, hematoma andmuscular distensions.Clinical Case: J.O., male, african-descendant, 52years old, previously known to be diabetic and havinghypertension, came to the emergency department of HUUFSC within 10 days of the start of progressive painand edema in the right thigh. The leg ultrasonographyhighlighted increased anterior and medial muscularechogenicity, with linear disposition of liquid betweenmuscles and articular effusion in the right knee. Amagnetic resonance showed increased signal in boththighs, mainly in the right quadriceps, with subfascialeffusion involving quadriceps femoris and sartoriusmuscles. These findings suggested diffuse muscularischemia in both thighs, with a necrosis area due tomuscular infarction in the right vastus medialis. A 7 daycourse of antibiotic was given, empirically, along withanalgesia a muscular resting, resulting in the offset ofpain. Conclusion: Despite the atypical diffuse and bilateralmuscular involvement, together with articular effusion,the diagnosis could be confirmed by clinical and imagefindings. The treatment, based in muscular resting,analgesia and glycemic control proved to be effective,according to the literature.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL